Tinha uma mulher que não era mulher, era maquiagem.
Andava de bund’erguida, de bata e bota-alta,
Es v o a ç and o seu vestido de seda e vitrine,
Carregando sua bolsa de embrulho arrochado
Andando em câmera e p a s s o s l e n t o s ,
Vendo espelho nas figuras perfeitas da tela da TV
Era tão bonita aquela mulher borboleta
Era tão bonita aquela mulher-maquiagem
De cinco em cinco tirava dos embrulhos os retoques
Pra não perder o efeito da pintura
Era tão bonito aquele blush e batom macio,
Os olhos de nanquim e nuvens colorindo em cima
Era tão alegre, mas parecia Triste aquela Figura
Não era tristeza Pulcra
Mais parecia ser a nostalgia das nuvens ácidas da metrópole
Era bonita e era feia aquela mulher...
Não. Não gostei
Assim eu estrago, tiro a magia
Fica melhor como estava.
Então deixemos assim:
Andava de bund’erguida, de bata e bota-alta,
Es v o a ç and o seu vestido de seda e vitrine,
Carregando sua bolsa de embrulho arrochado
Andando em câmera e p a s s o s l e n t o s ,
Vendo espelho nas figuras perfeitas da tela da TV
Era tão bonita aquela mulher borboleta
Era tão bonita aquela mulher-maquiagem
De cinco em cinco tirava dos embrulhos os retoques
Pra não perder o efeito da pintura
Era tão bonito aquele blush e batom macio,
Os olhos de nanquim e nuvens colorindo em cima
Era tão alegre, mas parecia Triste aquela Figura
Não era tristeza Pulcra
Mais parecia ser a nostalgia das nuvens ácidas da metrópole
Era bonita e era feia aquela mulher...
Não. Não gostei
Assim eu estrago, tiro a magia
Fica melhor como estava.
Então deixemos assim:
Tinha uma mulher
que não era mulher,
era maquiagem.
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