domingo, 29 de abril de 2012

nova poesia


Rebelde sem casa

Nunca me vali de que “os fins justificam os meios”
Então será que os mamilos justificam os seios?
Acredito que para ser maquiado tem-se que ser maquiável
E pra maquiar?
Devemos ser maquiavélicos?
Isso tudo que me ensinam que dizem ser lógico, mas nunca aprendo,
Ignoro quando posso, quando permitem ser verdadeiro
a minha liberdade vai até onde encontra a libertinagem de quem está em cima

A cada som disforme, que eu toco ou dou cotoco,
Simplificam meu dizer em rebeldia antipática
Experimento na pele tinturas e odores que me lançam
ou eu lanço sem perceber
Fico sempre o autor do peido
E acabo em lugar nenhum
Com a língua mordida
Mas não haverá quem diga e eu acredite
Que Ordem ou Progresso fica bonito
Cobrindo esse céu estrelado, azulado, infinito...

2 comentários:

  1. Curti a opção bom pra caralho! O poema está legal, bem de vanguarda, sem métrica e rimando quando sente que é necessário. Devo admitir que não entendi tudo, mas ta tudo bem, poesia nunca foi meu forte!

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  2. Muito Obrigado por ler, Érick. Agradeço mais ainda pela crítica e peço que veja o meu novo blog, mais atualizado: jadielblogdele.blogspot.com

    E sobre as partes ininteligíveis, não se preocupe, nem eu me entendo!

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