quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Internet... Lenta.
Sempre ligo o computador e dou uma olhada nos meus e-mails e “orkut”. Meu pai sempre reclama da má organização do meu tempo, pois como observa ele, leio muito pouco. Mas sempre gosto, como qualquer adolescente sem ter o que fazer (ou com preguiça de ler), de olhar meu “orkut” e interagir com os meios de comunicação super avançadas da internet. Sei, como qualquer cidadão competente que tem computador com internet, que este meio não apenas serve para se comunicar com os amigos, ou desconhecidos, fazer muita besteira e bobagens, perder o tempo, como também para adquirir conhecimentos. Também sempre costumo procurar textos de bons autores.
Mas o que mais faço no computador, confesso, é usar o “orkut”. Passo horas e horas lendo e enviando mensagens, recados, olhando o “perfil” de meus amigos, mudando o meu, olhando e postando depoimentos para amigos ou “comunidades”, gastando palavras em bate-papos ás vezes até com imbecis. Enfim, o que a maioria faz no “orkut”. Mas não posso deixar de citar a substituição de fotos no “álbum” ou no “perfil”. Isso quando a internet daqui de casa era lenta. Primeiro procurava a foto perfeita para minha identificação (falsa identificação) nos meus documentos, abrindo todas as pastas conhecidas, sempre guardando na memória as fotos que mais me identifiquei, e depois, se não achar uma melhor, voltar e decorar o nome da imagem.
Abro o álbum ou clico em “editar perfil” para colocar a foto. Procuro a foto desejada na pastazinha que aparece e depois que identifico o alvo desejado, vamos lá. ‘Espere enquanto a imagem carrega’. Aquela mensagem que vem após clicar. E como o esperado: espero a imagem carregar. Depois de horas dormindo na cadeira acordo. Ainda não carregou. Mais alguns minutos. A tela fica branca como se estivesse concluindo a operação. Na minha cara brota um sorriso de como quem acreditou num sonho e este está sendo realizado, de quem sempre teve uma forte esperança de que isso iria acontecer. E este clima se encerra no mesmo minuto, quando aparece o seguinte aviso: ‘A página não pode ser exibida[...]’. Horas e horas perdidas com um único propósito. Uma única missão, reduzida ao pó, forçando-me a recomeçar. É, caro leitor, como vê eu tenho uma grande tolerância. Mas tudo bem isso já aconteceu várias vezes, não custa nada começar de novo. Afinal ainda tenho muito tempo a perder, ainda não conversei com meus amigos e nem mesmo vi meus recados! Ainda são vinte e três horas e meia, amanhã não tem aula mesmo...
Volto às pastas. De repente me dá um calor, vou beber água, me vem a idéia de perguntar a alguém se ainda vai usar o computador, mas todos, além de mim estão dormindo. Desisto das fotos. Desligo o computador.
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