Deu fome e eu tentei fazer um omelete com arroz. Botei na mesa todos os igredientes que ia usar (ovo, mateiga, verdura) e depois coloquei-os direto na frigideira. Comecei a achar que um ovo era pouco, então puz outro por cima. Tudo bem... O arroz foi só esquentar (tinha um pouquinho na geladeira). E, ao final de tudo, eu tinha um OMELETE COM ARROZ:
"WTF?" ou "Mas que droga é essa?" é o que você pode dizer ao olhar para essa foto. Mas não subestime a minha comida! Devia estar muito gostoso, pois os gatos comeram tudo!
Eu me senti um imprestável... Pô! Nem um omelete eu sei fazer! Ainda bem que havia uma maçã. No dia seguinte meus pais sairam de novo. A comida até que melhorou (aprendi a fritar um frango). Pelo menos eu não morri de fome.
Depois daqueles dois dias aprendi que ter independência requer mais do quê simples saberes e em determinadas vocações. Além do lado profissional que esse termo possui, existe também um lado relacionado à sobrevivência (sobrevivência mesmo). Temos que aprender o máximo possível nas tarefas domésticas, no meio financeiro e a como buscar e/ou fazer nossa própria comida. Essa talvez seja uma das mais próximas ligações que o ser humano ainda tem com o meio animal e com seus ancestrais primatas, que viviam da caça e da colheita e tinham, talvez, que dar o melhor de si para não morrer.
Concluindo... A moral da história daqueles maravilhosos dias? Aqui está:
_Crianças e adolescentes que não sabem cozinhar, NÃO queiram ficar sozinhos (as) em casa por meramente tê-la apenas para vocês. Aprendam primeiro a fazer, pelo menos, um omelete com ovo...